Tem-se em mente que se a produção simbólica autoriza a crítica e a literatura poderá fomentar questões que requerem a reflexão sobre o que constitui a formação dos sujeitos, como forma de resistência para o não apagamento do sujeito ao proporcionar reflexão sobre a realidade, respondendo de modo a não ignorar o potencial crítico que recai sobre ela.
A literatura se abre a inúmeros significados, cria um espaço do insondável, de dúvidas e questionamentos no leitor. A educação para emancipação deve considerar a existência de momentos de preconceito e de exclusão, ou seja, repressivos e opressivos em seu conceito.
O que está em questão é a aceitação do diferenciado, em que envolvem contextos de exclusão submetidos às situações de autoridade convertida em dominação. Ressalta-se a essa condição da literatura que, ao interpretar o mundo, possa também criticá-lo em narrativas e em poesias.